quinta-feira, 29 de maio de 2008

Se não encontrarmos a paz em nós mesmos não vale a pena procurá-la noutro lugar.

Rochefoucauld

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Chove, Chove sem parar...

Noc, noc!!
Senhor Verããooo!!!
Porque teima em se esconder?
Abra a porta ao seu amigo Sol para nos vir aquecer a alma.

Cuidado!

Cuidado!
Pensemos que o terceiro é inteligente e pode pensar mais rápido que nós.
Cuidado!
Por vezes o que dizemos é interpretado da forma como o queremos esconder.
Cuidado!
Com a astúcia dos outros. Às vezes são mais espertos do que o que nós pensamos.
Cuidado!
As conversas surgem e por vezes é tarde para calar.
Cuidado!
Com o que não se diz mas se transmite.
Cuidado!
O tempo passa e podemos deixar de ter quem nos avise.
Cuidado!
Com os sinais que vamos recebendo.
Cuidado!
Por vezes todos os cuidados são poucos!!!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

A caneta


Era uma vez uma bela caneta.
Esguia, com um lindo aparo em ouro que contrastava com a sua deslumbrante negrura. A tinta corria com tal harmonia que fazia de cada traço um especial arabesco.
Depois de testada e certificada a sua qualidade, foi enfeite de montra com destaque especial no pedestal central. De tal forma era a sua elegância que todas as outras em seu redor perdiam qualquer fulgor que porventura pudessem ter.
Quando alguém mirava a vitrina era impossível não pousar os olhos na encantadora caneta. Ela utilizava o seu charme e encanto para ser a escolhida, mas para seu crescente desespero acabava sempre por ficar, e ver as outras partir. Tinha tantas qualidades e era tão cara que ninguém lhe pegava.
E o tempo foi passando e a caneta foi ficando. Perdeu o protagonismo e o brilho. Foi ultrapassada por outras canetas, mais novas e mais garbosas. Foi-se tornando triste e perdeu o brilho. Por fim entrou em saldo.
Tudo parecia perdido! Tudo parecia desanimador!
Um dia, finalmente, alguém se interessou por ela e levou-a consigo.
Teve receio, não sabia o que lhe ia acontecer pois já não sabia escrever.
Mas depressa aprendeu belas palavras pois foi comprada por um poeta que começou logo, com ela, a escrever um belo poema. E de novo a caneta começou a ganhar ânimo e fulgor. Aprendeu a adaptar-se à mão do poeta com tal destreza e vigor que passou a ser a sua preferida, a exclusiva.
Muitas cargas acolheu e muitas palavras escreveu.
Deixou a sua presunção de lado e passou a ter orgulho no que escrevia.
E daí em diante perdeu a vaidade pois já não necessitava de demonstrar que era a melhor!!

terça-feira, 20 de maio de 2008

A máscara


Simplesmente adaptável a todos os rostos e a todo tipo de sentimentos…

Ilusão

do Lat. illusione

engano dos sentidos ou da inteligência;
errada interpretação de um facto;
pensamento quimérico;
coisa efémera;
utopia;
fantasia;
efeito artístico que produz ou procura produzir a impressão da realidade.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O mesmo do mesmo!!

6:40. Toca o despertador.
É emocionante ser outra vez Segunda-feira!
Tão emocionante que me deixo ficar mais um bocado, para saborear o momento.
Levanto-me e vem-me à cabeça uma música antiquíssima:
Olha o Robot!
Quem se lembra da música sabe que o contexto era diferente. Actualmente é mais uma versão moderna de Taylor – a linha de montagem humana.
Arranjo-me a correr, tomo o pequeno almoço, dou a vitamina à criança, saio de casa à pressa, enfio-me no carro e vou até ao escritório a ouvir musicas do anos 80. É bonito sim senhor.
No escritório trabalho. Bem é normal, é para isso que me pagam, certo?
As mesmas pessoas, as mesmas rotinas, os mesmos sítios, as mesmas conversas, os mesmos risos e “Bons dias”…
Bem, tenho uma ajuda que me faz retardar a loucura – uma agenda onde vou anotando qualquer oscilação de anormalidade. É bom!! De vez em quando gosto de recordar coisas diferentes…
Hora do almoço, o mesmo gosto de café, o mesmo barulho sumido, a mesma luz, o mesmo cheiro…
Hora de saída.
Oiço mais música dos anos 80, conduzo até à faculdade e dou comigo a entrar no parque de estacionamento sem me lembrar do caminho que percorri e sem me lembrar do que vinha a pensar.
E mais do mesmo.
Os meus colegas, o ambiente, as conversas, as aulas, o desejo de terminar o dia, de tal forma que imagino histórias para ver se o tempo passa mais depressa. Mas como tenho uma imaginação fértil e como às vezes fico chocada com o que me vem à mente é melhor estar atenta às aulas!!!!!!
Vou buscar a criança, venho para casa, e mais uma vez……… tomar banho, jantar, mandar a criança lavar os dentes, preparar lanche para o dia seguinte, roupa, loiça…. Ufa!!! Tá quase!
Vou descontrair, acho que me posso dar a esse luxo. Abro os mails, e vejo um fantástico, que diz qualquer coisa do género para aproveitarmos bem os nossos dias, porque o dia de hoje é um presente, e devemos fazer uma série de coisas novas e boas todos os dias… Foi tão bonito..., que até deu raiva!!!!
Devem estar a gozar!!!!
A quem é que será que eu posso pedir dias diferentes??? Bem sei que há muitas opções, mas não são muito razoáveis.
Ok, mas uma coisa é certa. No final do dia é bom ir para a minha caminha, na minha casinha, com a minha família cá dentro e saber que amanhã tenho as mesmas coisas para fazer. É o meu presente diário.
Olha o Robot!! ;-)

domingo, 4 de maio de 2008

Dia da Mãe!




Parabéns à minha mãe!
Parabéns para mim!
Parabéns a todas as mães do mundo!

Ser mãe é a mais gratificante experiência que a vida nos oferece!
Parabéns a todas as que amam e acariciam os seus filhos!