sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Esta sensação de nó e que aperta e que não me abandona.
Magoa, enfraquece, assusta, entristece...

Estes senhores do INE andam todos baralhados...
Alguém os avise que estamos em Agosto e que o dia das mentiras é em Abril!
Fui dar com uma colega minha a chorar: o namorado, bombeiro, foi chamado para ir combater um incêndio em Viana do Castelo.

Este Verão tem sido trágico. Estes homens e mulheres, sem rosto e sem nome, combatem sem descanso um inimigo impiedoso que teima em dar tréguas.
A todos estes Heróis, um Bem haja!

Sexta-feira 13? Who cares?


Hoje não há mal que venha ter comigo porque eu não deixo. Nada me vai tirar este sorriso parvo quando passo pelas minhas colegas e comento: - Eu hoje já disse que vou de férias??

... E depois...
FÉRIAS!!!!!!!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010


Vá-se lá saber porquê mas eu hoje estou em "vinha d'alhos".

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Ontem foi dia de cinema. Nunca tinha ido ao cinema sozinha, mas como há sempre uma primeira vez para tudo...
A minha estreia solitária foi A Origem (Inception). Gostei bastante do filme o que valeu a deslocação.
À noite ainda consegui ver, em casa, a 1ª parte da trilogia Millenium - Os homens que odeiam as mulheres. Muito fiel ao livro e consegui associar caras aos personagens.
Estou uma autêntica cinéfila :)
Na Sexta-feira passada, ao final do dia, a caminhada foi com duas amigas no paredão de Belém.
Durante a passeata, enquanto enxotamos as tóxinas vamos pondo a conversa em dia e recordamos tempos passados (estava a B. a lembra-se de em tempos ir para ali à noite com o namorado atirar pedras aos ratos. Hummmmmm).
É realmente um previlégio viver perto de um sítio com uma paisagem magnífica e ter alguém com quem partilhar estes bons momentos.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Uma planta perde folhas constantemente e apesar de outras voltarem a crescer, as que caíram não voltam mais. As novas folhas, mais robustas e viçosas, vão modificando a forma original da planta. Ao fim de determinado tempo, a planta está completamente diferente do que quando a adquirimos.
Quando a regamos, expomos à luz e adubamos, a planta torna-se bonita e saudável e até pode dar flor. Pelo contrário, se não lhe dermos atenção e não tratarmos dela, a planta acaba por secar, as folhas caídas não são mais substituídas, as raízes definham e a planta morre.

Tal como as plantas, todos os dias perdemos pequenos fragmentos de nós. Se esses fragmentos não forem substituídos, algo acaba por definhar irreversivelmente.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

“(…) Não dês ânimo às tuas fraquezas, mas às tuas vontades. Não alimentes as tuas cobardias, mas as tuas audácias. Impõe-te cada dia um obstáculo a vencer, um hábito a mudar, uma outra maneira de ver. Lança-te desafios e tem coragem de os enfrentar. Aprende a florir a vida. (…) Não tenhas medo das tuas fraquezas, dos teus maus pensamentos. Eles existem para estimular a tua vontade, o teu desejo de vencer. (…) O medo não existe. Não tem identidade ou realidade pessoal. Precisa de ti para viver, das tuas dúvidas, das tuas fraquezas. (…) Cada vitória sobre ti próprio é como um nascer de sol. Ultrapassar o medo, todos os medos, abre um horizonte ilimitado. (…) Se queres expulsar o medo, abre portas e janelas no interior de ti próprio, faz entrar a luz, não deixes um recanto de sombra. Analisa, escuta, observa, desliga todas as possibilidades de conflito, guardando um espírito calmo, perfeitamente concentrado. Reencontra a audácia e a lucidez do guerreiro: desce em ti e desenraíza o medo. (…) A coragem não pede uma demonstração heróica, pública, que toda a gente veja, mas uma guerra secreta, no interior de si próprio. A coragem verifica-se todos os dias, nos actos da vida corrente, lutando contra os hábitos, as mentiras, os aranjos, os compromissos, que obscurecem o espírito e impedem a sua libertação. (…)” (1)


(1) “Preceitos de Vida” de Dugpa Rinpoché, Editora Pensamento 1999