segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
O que são sonhos desfeitos?
São pedaços de cor que se desvanecem
São traços a carvão que alguém apaga
São pétalas que voam ao vento
São cheiros que se perdem
São memórias de futuro incerto
São desejos irreais
São calor que esfriaSão aventuras desnorteadas
São doce que amarga
São luz que a escuridão apaga
São alegrias perdidas
São esperanças desvanecidas
São conforto no meio da dor
Uma amiga telefonou-me a perguntar o que se passa comigo porque, ao visitar o meu blogue, achou-o estranho, com post's de teor diferente do que estava acostumada.
É verdade, está diferente. Tudo está diferente. Eu estou diferente. O mundo está diferente.
Mas apesar disso estou bem. Obrigada Pimpinha pela preocupação.
As mudanças fazem-nos crescer, ser mais fortes, mesmo as mudanças que não queríamos que acontecessem. Mas mudar faz parte da vida, para o bem e para o mal.
Mas apesar disso estou bem. Obrigada Pimpinha pela preocupação.
As mudanças fazem-nos crescer, ser mais fortes, mesmo as mudanças que não queríamos que acontecessem. Mas mudar faz parte da vida, para o bem e para o mal.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Sou uma sortuda.
Tenho mesmo uma sorte do catatau (expressão muito utilizada por mim).
E porquê?
Tenho mesmo uma sorte do catatau (expressão muito utilizada por mim).
E porquê?
Porque tenho amigas. Porque sei o que é a amizade. Porque tenho amigas a sério. Porque me dão conforto. Porque me ajudam a levantar quando caio. Porque desabafo com elas e não me julgam. Porque não me dizem só coisas agradáveis mas as que por vezes também não quero ouvir. Porque rimos e choramos. Falamos a sério mas também dizemos disparates. Porque não me deixam sozinha.
Obrigada a todas, cada uma à sua maneira.
Sou mesmo uma sortuda!
sábado, 22 de janeiro de 2011
Uprising - Muse
A paranóia está florescendo, as relações públicas
As transmissões prosseguirão
Eles tentarão empurrar drogas
Manter-nos estúpidos e esperar que
Nunca vejamos a verdade ao redor
Outra promessa, outra cena, outra
Um pacote para não nos manter presos em ganância
Com todos os cintos verdes amarrados em torno de nossas mentes
E a burocracia sem fim para manter a verdade confinada
Eles não irão nos forçar
Eles irão parar de nos humilhar
Eles não irão nos controlar
Nós seremos vitoriosos
Controle de mente por intercâmbio, venha deixar a
Revolução pagar seu tributo, se você pudesse
Balançar o relógio e abrir seu terceiro olho, você veria que
Nós nunca deveríamos ter medo de morrer
Erga-se e tome o poder de volta, é hora de...
Os gananciosos tiveram um infarto, você sabe que
O tempo deles está chegando ao fim, nós temos que
Unificar e assistir à ascensão de nossa bandeira
Eles não irão nos forçar
Eles irão parar de nos humilhar
Eles não irão nos controlar
Nós seremos vitoriosos
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Bem, eu não digo que este ano está a ser fantástico? Agora foi a máquina de lavar roupa que avariou.
Que uma puta de merda, nojenta, barata, sem escrúpulos, sem valores e sem moral tinha entrado na minha vida, isso já eu sabia. Mas que esta puta deve também fazer macumba já é uma novidade.
Mas aviso a putinha de terceira (que me deve ler) que não vale a pena gastar energia com feitiços porque não me deixo ir abaixo com facilidade. As forças devem ser guardadas para o dia em que estivermos cara a cara.
"Nós somos os autores, através das escolhas que escolhemos fazer, das desilusões que nos esperam. Fazemos o nó e construímos o cadafalso (com a tónica em "falso") onde acabamos sempre por nos enforcarmos.
Fabricamos a nossa própria infelicidade. Armamo-nos em exigentes e orgulhamo-nos disso, por muito que isso nos custe: no prazer do qual abdicámos e nos sofrimento de que nos recusámos a fugir.
Fabricamos a nossa própria infelicidade. Armamo-nos em exigentes e orgulhamo-nos disso, por muito que isso nos custe: no prazer do qual abdicámos e nos sofrimento de que nos recusámos a fugir.
O segredo não é apenas não querer o que não é possível. É aceitar que já é bom poder aceitar o que é possível. É uma pessoa resignar-se a não ser surpreendida."
Miguel Esteves Cardoso (Público)
Vida
Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!
Viva!!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.
Augusto Branco
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!
Viva!!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.
Augusto Branco
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Fui ao hospital com a minha sogra e quando estavamos de saída fomos ao bar beber um café.
Entrou um homem, vestido de homem, calvo como um homem, com barba de homem e com uns sapatos iguais aos da foto. O impressionante era o à vontade com que ele caminhava. Aqueles sapatinhos devem ter muitos kilómetros feitos por aqueles pés.
Passará a ser moda?
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Maria
A vida de Maria assemelhava-se à de tantas mulheres com que se cruzava.
Era uma pessoa de sorriso fácil mas que não era sinónimo de felicidade. Aprendeu a resignar-se com a aquilo que a vida lhe ia oferecendo. Casara em tenra idade num dia solarengo de Agosto, com a presença de toda a família, a maior parte, imigrada em França.
Nesse dia, e noutros vindouros, confundiu felicidade com a expectativa de uma nova vida de sonho.
Gostaria de ter estudado, viajado, ser independente, mas os seus pais tinham outros planos para o seu futuro. O que era esperado de Maria era que casasse, tivesse filhos e honrasse um papel de mulher perfeita e submissa a uma vida serena e caseira.
Adaptou-se a essa perfeição tóxica e deixou-se levar pelo marasmo da monotonia.
Foi deixando de sonhar, pois percebeu que os sonhos e os seus seus objectivos jamais se realizariam.
Envelheceu, e a sua alma secou abrindo sulcos e, tal como a sua tez apresentava os sinais de desilusão com a vida.
Teve duas filhas, e decidiu que nunca as deixaria parar de sonhar. A mais velha seguiu medicina e espelhava a felicidade no brilho dos seus olhos, apesar de não ter casado e não ter tido filhos. A outra, casou teve filhos e era Educadora de Infância, mas o mais importante é que também era feliz e sentia-se realizada.
No fim da sua vida, Maria voltou a sonhar. Viu os seus objectivos serem cumpridos através das suas filhas.
Maria, igual a tantas outras mulheres!
Imaginário
Deste mundo onde me encontro sozinha,
estou Feliz, estou em Paz.
Viajo por estradas cobertas de flores e verde
e deixo para trás o cinzento dos muros da cidade.
Neste mundo tudo é límpido e verdadeiro,
não são permitidas máscaras nem actores secundários.
Não existem vozes de censura
e a crítica negativa é proibida.
Deste mundo onde me encontro
sou criativa e sonhadora,
brinco com cores e sons.
Desenho traços de harmonia
e componho música de brisa suave.
Escrevo histórias sem final e sem sentido.
Crio personagens imaginários com sentimentos reais.
Não há cansaço, frustração, arrependimento e depressão.
Tudo é positivo, leve e fresco.
Neste mundo só meu
entro quando quero e faço alterações a meu bel-prazer.
Neste mundo perfeito estou Feliz e em Paz.
Deste mundo que vos escrevo
Eu sou eu.
estou Feliz, estou em Paz.
Viajo por estradas cobertas de flores e verde
e deixo para trás o cinzento dos muros da cidade.
Neste mundo tudo é límpido e verdadeiro,
não são permitidas máscaras nem actores secundários.
Não existem vozes de censura
e a crítica negativa é proibida.
Deste mundo onde me encontro
sou criativa e sonhadora,
brinco com cores e sons.
Desenho traços de harmonia
e componho música de brisa suave.
Escrevo histórias sem final e sem sentido.
Crio personagens imaginários com sentimentos reais.
Não há cansaço, frustração, arrependimento e depressão.
Tudo é positivo, leve e fresco.
Neste mundo só meu
entro quando quero e faço alterações a meu bel-prazer.
Neste mundo perfeito estou Feliz e em Paz.
Deste mundo que vos escrevo
Eu sou eu.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Amanhã vou para uma Convenção e só volto no Sábado :( e não quero, buááá.
Ainda não fui e já tenho saudades de casa, do meu cantinho e dos meus.
Lá terei que encenar um papel que não é meu, estar com quem não quero, ter conversas que não são minhas.
Mas pronto, já fiz a mala sem emoção, e amanhã lá vou eu com o meu caderninho das lamentações e com a certeza de que alguma coisa boa ficará.
Limpinhos? Perfumados? Dentes lavados? Cabelo arranjado? Bem vestidos? Roupa de marca? Unhas pintadas? Homens de gravata? Mulheres de salto? Decotes perfeitos? Maquilhagem fantástica? Porte elegante? Ar de executivos?
Tudo perfeito?
Tudo perfeito?
Mesmo tudo muito PERFEITO e BONITO?
Então vamos lá tirar a fotografia que o resto não interessa nada.
Badamerda!
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