quinta-feira, 20 de maio de 2010


Há dias em que sabe mesmo bem almoçar com uma amiga.
Falar de tudo e de nada, de todos e de ninguém e sobretudo falarmos de nós próprias. Deitar cá para fora o que nos vai na alma. E isso, digam lá o que disserem as mulheres sabem fazê-lo, sobretudo porque se compreendem muito bem.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Dá-me um abraço!!


Dá-me um abraço
forte, sentido, carinhoso, protector, meigo, sincero, reconciliador, amigo, apaixonado, perdido...
Há coisas na vida que não se conseguem dizer, sobretudo, se nunca foram ouvidas.

Uma criança diz «obrigado» por algo. Em situações inversas nunca lhe agradecem e ele também vai deixar de agradecer. Acaba por esquecer o significado da palavra.
Um amigo pede «desculpa». O seu amigo erra mas não acha importante desculpar-se. O outro não volta a pedir desculpa quando comete uma falha.
Uma mulher diz «amo-te». Nunca ouve o seu eco. Extermina a palavra do seu dicionário.
Alguém diz «se faz favor». Não lhe pedem da mesma forma. Deixa de usar a expressão.

Os gestos são como as palavras, e os comportamentos repetem-se...É dar e receber (ou não)!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Saudade é a prova de que o passado valeu a pena!!

http://www.youtube.com/watch?v=5AfTl5Vg73A
Deixei de acreditar que o que sempre foi, mude algum dia
Deixei de acreditar que a minha sanidade mental é imutável
Deixei de acreditar na minha memória
Deixei de acreditar que consigo sempre conter as lágrimas
Deixei de acreditar no romantismo
Deixei de acreditar nos contos de fadas
Deixei de acreditar no meu país
Deixei de acreditar nas amizades para toda a vida
Deixei de acreditar na incorrupção
Deixei de acreditar que o atingimento dos meus objectivos depende só de mim
Deixei de acreditar que hoje é melhor que ontem e que amanhã será melhor que hoje
Deixei de acreditar que o feio se pode tornar bonito
Deixei de acreditar na religião
Deixei de acreditar que o trabalho dignifica
Deixei de acreditar no altruísmo
Deixei de acreditar nas certezas absolutas
Deixei de acreditar naquilo em que sempre acreditei!

Hoje deu-me para aqui!
Pode ser que um dia a minha opinião mude.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Saio de casa por volta das 7:30 (mais coisa, menos coisa), deixo a criança na escola e rumo com destino ao escritório.
8:00, hora de chegada. Imprimir uma série de documentos porque é dia de reunião e como tenho ainda uns minutos despacho uns e-mails à pressa.
9:00, inicio da reunião que dura até às 18:00. Às 14:00 faz-se meia hora de intervalo para comer qualquer coisa. A minha intervenção é a última da agenda e como tal, já todos olham impacientes para o relógio, bocejam e mexem-se na cadeira. O meu trabalho de fim-de-semana e de ontem à noite, por mais interessante que seja, já é corrido à pressa porque já não prende grande atenção.
Antes da saída, ainda se lêem alguns e-mails, e despacha-se alguma coisinha (pequenina!!!).
Por volta das 19 e qualquer coisa apanho a criança (que já está em casa da avó), e começa a luta pelo estacionamento de final de dia nesta maldita selva de lata.
Finalmente em casa… fazer jantar (haja imaginação), tirar loiça da máquina, preparar a mochila da criança para o dia seguinte, tirar lixo, tachos, panelas, salada, fruta e mais qualquer coisinha, destas, que uma dona de casa tem que fazer… e depois: hora da janta!
Mais coisinha, menos coisinha… Finalmente sofá!! Claro que por esta altura a permanência nesta doce ociosidade não vai durar muito, porque não tarda estou pronta para me encaminhar para o vale dos meus lençóis.
Sei lá porquê mas não consigo fazer serões longos. Tenho que descobrir porque é que sinto este maldito cansaço que começa a ter comportamentos crónicos. Será que esta lassidão tem remédio?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Solidão: sensação de estar só no meio da multidão; desapego do que se passa em volta; vontade de partir sem destino; desejo de ausência de relações sociais.



No fundo, é isso, a solidão: envolvermo-nos no casulo da nossa alma, fazermo-nos crisálida e aguardarmos a metamorfose, porque ela acaba sempre por chegar

August Strindberg

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Tudo aquilo que não me mata, fortalece-me!!

sexta-feira, 7 de maio de 2010



Tenho andado completamente debaixo de água...
Não sei por onde me virar com tanto trabalho, e a sensação é mesmo a de estar a ir ao fundo.
Irra!!!!