quarta-feira, 30 de abril de 2008

Palladio

Simplesmente fantástico...

O papel errado


Se assumes um papel superior às tuas capacidades, não só o interpretas mal, como deixas de parte um outro em que poderias ser bem sucedido!

Epicteto

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Os meios de comunicação...




Digam lá que o meu filhote não é um artista!!!!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Amem-se!

Por vezes é muito difícil dar rumo à nossa vida, tomar decisões pode ser doloroso. Muito mais fácil é aconselhar, pois os riscos da decisão são dos outros e não nossos.
E como estamos perto do fim de semana gostaria de deixar umas palavras que, espero, conforte a alma de quem necessita.

Ninguém nos merece mais do que nós próprios, por isso:
Amem-se, antes de amar alguém e
Quando necessitarem de contemplar alguém bonito, procurem um espelho
Quando necessitarem de ouvir uma voz amiga, escutem-se
Quando necessitarem de um carinho, toquem-se
Quando necessitarem de uma decisão, usem o vosso instinto
Quando necessitarem desabafar, escrevam
Quando necessitarem de silêncio, calem
Quando necessitarem de desanuviar, gritem
Quando necessitarem de purgar, chorem
Quando necessitarem de recomeçar, dancem
Quando necessitarem de alguém, chamem por vós...

A partir daqui estão prontos para amar alguém!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Brevidade


Nasci hoje de madrugada
vivi a minha infância esta manhã
e cerca do meio-dia
já passava a minha adolescência.
E não é que me assuste
que o tempo passe por mim tão depressa.
Só me inquieta um pouco pensar
que talvez amanhã
eu seja demasiado velho
para fazer o que deixei pendente.

(Jorge Bucay)

Olhares



Olha para mim e não digas nada.
Olha apenas para mim!
Os teus olhos são a porta que me conduz para dentro de ti.
Através dos teus olhos vou decifrar o que te vai na alma.
Através do teu olhar vou descobrir o que escondes.
Vou ouvir no teu olhar o que não queres dizer,
Vou ler teus pensamentos através dos teus olhos.
Deixa-me sentir o palpitar do teu coração no brilho do teu olhar.
Por vezes, tenho medo de olhar e ver o que não quero ver nos teus olhos.
Sei também o que significa quando me recusas o teu olhar...

Não digas nada,
Olha apenas para mim!
Dir-te-ei tudo o que queres saber no silêncio do meu olhar!


segunda-feira, 14 de abril de 2008

Quem somos?



Quem somos?
O que somos?
Quem queremos ser?
O que queremos que os outros vejam?
É impressionante os papéis que conseguimos representar ao longo do dia, consoante a mudança de cenário: casa, trabalho, faculdade, compras, carro…, ou de personagens: marido, filho, chefe, colegas, professores, mais colegas, família, amigos…
Somos afectados por humores alheios, por inseguranças de terceiros, por mal amados, por faltas de educação, por arrogância…
Somos afectados por gargalhadas sonoras, por gestos de carinho, por actos de amizade, por toques de conforto…
Somos afectados pela correria do dia a dia, pela falta de tempo e de paciência, pela rotina, pela política, pelas notícias, pelas injustiças, pela crise, pelo desemprego, por tudo e por nada…
Vivemos em ansiedade constante, medo, traumas, sentimentos de culpa, picos de euforia, atentos a tudo e sem dar por nada…
Afinal, mais uma vez, quem somos?
Quando podemos ser realmente quem somos e o que queremos ser?
Mas não podemos deixar que as constantes mudanças de palco e de cena alterem as nossas convicções.
É importante mantermos a nossa essência, o nosso verdadeiro EU!

domingo, 13 de abril de 2008

Quero


Quero que me oiças sem me julgares
Quero que me dês a tua opinião sem me aconselhares
Quero que confies em mim sem me exigires
Quero que me ajudes sem tentares decidir por mim
Quero que cuides de mim sem me anulares
Quero que olhes para mim sem projectares as tuas coisas em mim
Quero que me abraces sem me asfixiares
Quero que me animes sem me empurrares
Quero que me apoies sem te encarregares de mim
Quero que me protejas sem mentiras
Quero que te aproximes sem me invadires
Quero que conheças as coisas que mais te desagradem em mim
Quero que as aceites e não pretendas mudá-las
Quero que saibas... que hoje podes contar comigo...
Sem condições.

(Jorge Bucay)

sexta-feira, 11 de abril de 2008



Mais uma Sexta-feira… Finalmente!!
O sol entra pelo meu gabinete e dá-me uma sensação de conforto. Por momentos esqueço a lista enorme de coisas que tenho para fazer e os assuntos que me vão apoquentado a cabeça.
A semana foi toda ela fria e chuvosa e realmente eu preciso de luz e de calor. Sinto que preciso de uma dose cavalar de energia, preciso ordenar a agenda e a cabeça. Preciso seleccionar temas, afeições e preferencias.
O sol entretanto está a desaparecer... E mais uma vez vem a escuridão...

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Use Filtro Solar - Wear Sunscreen

Vale mesmo a pena ver até ao fim!!

terça-feira, 8 de abril de 2008



Especialmente para quem visita o meu blogue e já há algum tempo não encontra novidades.
Esta história foi retirada do final do livro "Amar de olhos abertos", o último que li.
Espero que gostem e que tirem conclusões positivas. Muitas vezes nós somos como um cântaro rachado...

Era uma vez, num povoado muito pequeno, um homem que trabalhava como aguadeiro. Por aquela época, a água não saia pelas torneiras, mas estava no fundo dos poços profundos ou no caudal dos rios. Se não houvesse poços abertos perto do povoado, aquele que não quisesse ir buscar água pessoalmente deveria comprá-la a um dos aguadeiros que, com grandes cântaros, iam e voltavam ao povoado com o precioso líquido.
Uma manhã, um dos cântaros rachou e começou a perder água pelo caminho. Ao chegar ao povoado, os compradores pagaram-lhe as habituais dez moedas pelo cântaro da direita, mas apenas cinco pelo conteúdo do outro que mal chegava a metade.
Comprar um cântaro novo era demasiado caro para o aguadeiro. Por isso, decidiu que devia apressar o passo para compensar a diferença de dinheiro que recebia.
Durante dois anos o homem continuou a ir e a vir em passo firme, levando água ao povoado e recebendo as suas quinze moedas como paga por um cântaro e meio de água.
Uma noite foi despertado por um «pst» na sua casa:
- Psssst… Psssst…
- Quem anda aí? – perguntou o homem.
- Sou eu – disse uma voz que saia do cântaro rachado
- Porque me acordas a estas horas?
- Suponho que se te falasse de dia e em plena luz, o susto impedir-te-ia de me ouvir. E preciso que me ouças.
- Que queres?
- Quero pedir que me perdoes. Não foi culpa minha a fenda por onde a água escoa, mas sei o quanto te prejudiquei. A cada dia, quando chegas ao povoado cansado e recebes pelo meu conteúdo metado do que recebes pelo do meu irmão, tenho vontade de chorar. Eu sei que me devias ter trocado por um cântaro novo e atirado-me fora. E, no entanto, mantiveste-me ao teu lado. Quero agradecer-to e pedir-te mais uma vez que me desculpes.
- É engraçado que me peças desculpas – disse o aguadeiro. – Amanhã, bem cedo, sairemos junto tu e eu. Quero mostrar-te uma coisa.
O aguadeiro continuou a dormir até à alvorada. Quando o sol assomou no horizonte, agarrou a vasilha rachada e foi com ela ao rio.
- Olha – disse ele ao chegar, apontando para a cidade. – O que é que estás a ver=
- A cidade – disse a vasilha.
- E que mais? – perguntou o homem.
- Não sei… O caminho – respondeu a vasilha.
- Exacto. Olha para os dois lados da vereda. O que é que estás a ver?
- Vejo a terra seca e o cascalho do lado direito e os canteiros de flores do lado esquerdo – disse a vasilha que não entendia o que o seu dono lhe queria mostrar.
- Durante muitos anos percorri este caminho triste e solitário, levando a água até ao povoado e recebendo a mesma quantidade de moedas por ambos os cântaros… Mas um dia notei que te tinhas rachado e que perdias água. Eu não podia trocar-te, por isso tomei uma decisão: comprei sementes de flores de todas as cores e semeei-as de ambos os lados do caminho. Em cada viagem que fazia, a água que derramavas regava o lado esquerdo da vereda e, nestes dois anos, conseguis-te criar esta diferença.
O aguadeiro fez uma pausa e, acariciando a sua leal vasilha, disse-lhe:
- E estás a pedir-me desculpa? Que importam algumas moedas a menos se graças a ti e à tua fenda as cores das flores me alegram o caminho? Sou eu que devo agradecer o teu afecto.

sábado, 5 de abril de 2008

Há dias cheios de vento,
Há dias cheios de raiva...
Há dias cheios de lágrimas.
Mas depois...
Existem dias cheios de amor,
Que nos dão coragem de ir em frente,
Todos os dias da nossa vida.
(M. Batagglia)