quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Foi o perfume que mais tempo me acompanhou. Durante anos e anos fui-lhe fiel, como nunca fui com outro perfume. Há uma gama de excelentes perfumes no mercado, para todos os gostos, para todas as carteiras, mas para mim, nenhum se equipara com o escada vermelho. Tenho pena que tenha deixado de existir há já algum tempo. Há cheiros que, pura e simplesmente, não se substituem.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Tenho tantas saudades de escrever e de receber cartas. Escrevi tantas. Recebi tantas. Há tantos anos... para as minhas primas que estavam na Holanda, para as minhas amigas que estavam em França. Foram tantas, tantas histórias de amores e desamores de miúdas que esperavam crescer, com tantos sonhos. E perfumávamos as cartas, e pintávamos os lábios para depois besuntarmos o papel com os nossos beijos, e secávamos flores para enviar e tirávamos fotos em posses bonitas para juntar às palavras que fizeram parte do nosso crescimento. Tenho tantas saudades da ânsia de receber novidades de longe, de ler novas frases, de ver novas fotos. Tenho saudades da letra rebelde da juventude e das palavras que transmitiam tanta felicidade, tantos sonhos. Tenho saudades do encanto das cartas passadas, que na ignorância, me desfiz delas, e que agora tantas saudades me dão.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012




Ela - Na praia e na piscina tiro sempre a aliança porque tenho medo que caia.
A outra - Humhummm, há quinze quilos atrás tinha o mesmo problema, agora já não.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Amália Rodrigues - Rasga o passado



Tu fizeste
do meu viver um sonho agreste
e a minha mocidade
p'la (*pela) tua maldade
em troca eu te dei

Querias mais,
mais que o corpo e a alma,
mais que a paz e a calma
que em ti nunca encontrei.

Dia a dia,
em vez do amor, a nostalgia,
que ao fim de tantos anos
queres mais desenganos
de novo ao meu lado.

Não posso esquecer
que já é tarde de mais p'ra (*para) te querer.
Como carta que rasgas sem ler,
Rasga o passado.

O passado não deve nunca ser guardado,
quer em cada momento
se viva um lamento
ou um sorriso fugaz,

pois mais tarde,
numa carta esquecida,
encontramos a vida
que já ficou p'ra trás.

É diferente
o sol feito de luz ardente,
do mesmo sol poente
que arrasta consigo
um dia acabado.

Já basta saber
Que há em nós a saudade a doer.
Se afinal recordar é sofrer,
Rasga o passado

Oh menina, sou tão boa pessoa. Oh menina, então não sou inocente? Oh menina sofro tanto. Oh menina, tudo isto é tão injusto. Oh menina não vê que estou a chorar? Oh menina, são lágrimas verdadeiras. Oh menina...

Foi mais ou menos assim a entrevista da RTP1.
Xiiiiiiiiiii. Tadinho do Afonsinho. Não se ponha a pau que qualquer dia aparece morto numa valeta.
- Vai ser Maria Caetana. É giro, não é? - será o nome da filha de alguém.
- Opá, podia ser Catarina, para a tratarmos por Cataruxa.

 Gostos não se discutem e sempre lhe podem chamar Caetaruxa.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Não apanhei filas de trânsito, não parei em nenhum sinal vermelho, não havia peões nas passadeiras, o portão da garagem estava aberto.
Hoje é sempre a andar, sempre em frente.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Outro teste

Último teste antes de desistir.

Teste

1, 2, 3 SOM
Perguntinha: quando eu escrevo aqui um post, o seu conteúdo não deveria ir automaticamente para o facebook? Ou tenho que ir sempre ao face partilhar uma ligação?
Estou a tentar abrir uma página no Facebook.
Está dificil, mas chego lá, ah se chego.
Ser chefe é...
Resolver o merdelim que os outros fazem.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Acho que levei um murro no meio dos olhos e não sei quem foi.
Engoli uma série de vidros que foram direitinhos para a minha cabeça e agora estão todos a chocalhar.
Não me lembro de ter colocado gotas de ácido nos olhos, mas que ardem e estão todos vermelhos, lá isso estão.
E pronto, estou uma piegas.
Snif, snif.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Tanta boa gente a querer trabalhar e outros energúmenos a queixarem-se porque têm que trabalhar no dia de Carnaval.
Dá Deus nozes a quem não tem dentes
Estou doente, muito doente e já lá vão 2 semanas. Começou com uma crise de rinite a que se juntou a gripe. Ontem estive em casa e hoje, estupidamente, vim trabalhar. De manhã sentia-me melhor do que me sinto agora. Avizinham-se 2 dias em casa, de pijama, a saltitar entre a cama e o sofá. Ver se o bicho se cansa de tanto descanso e se vai embora.