sexta-feira, 1 de abril de 2011

A minha dissertação sobre a mentira

Mentir faz parte da natureza humana, é uma defesa que usamos para não nos magoarmos ou para não magoar quem nos rodeia. Aliás, o que seria de nós sem a mentira?
Todos nós mentimos, uns mais que outros, uns benignamente, outros nem por isso.
É maligna a mentira tendenciosa, provocatória e a que cujo intuito é prejudicar terceiros. Este tipo de mentira vicia, cria ciclos de falsidades, porque para esconder uma mentira vai ser necessário mentir novamente, e novamente, e novamente. Quando se dá conta já tudo é uma fraude onde se confunde a verdade com a mentira, a realidade com a ilusão. Infelizmente, a sociedade está cheia de personagens que nos dão a conhecer bem este tipo de mal (porque é que será que me lembrei logo dos sacanas dos políticos????).
Depois há aquelas mentiras piedosas (umas mais que outras) que todos conhecemos:


- Não percebo porque é que me chamaram a atenção se eu me estava a portar tão bem. - somos sempre uns Santinhos.
- Tão gira essa camisa! - Que horror, como consegue sair à rua com aquilo vestido?
- O trabalho está atrasado porque não sei por onde me virar. – Ele é facebook, ele é msn, ele é e-mails pessoais... assim não dá.
- Não tenho nada, está tudo bem. – Engana-me que eu gosto.
- Estava a ver que nunca mais chegava com este trânsito infernal. – Hum, hum...
- Que ideia genial, és mesmo inteligente! – Acabas-te de ter uma diarreia cerebral e já cheira mal.
- Gosto tanto de ti! – De ti e de mais alguém.
E finalmente, mas não menos importante, por vezes o escape à mentira é a omissão de algo. Se o estrago for igual a uma mentira, não interessa nada, o que interessa é mentir o menos possível.

Ora que mande a primeira pedra quem nunca mentiu.

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